segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

O sistema capitalista é expansivo, por vezes expande (contrata) por vezes retrai (demite).

"No sistema capitalista o trabalhador não é eliminado, mas está à mercê do sistema, pois, o capitalismo promove crise porque é expansivo, ou seja, sua própria dinâmica social é expansiva. Um bom exemplo podemos encontrar na notícia publicada no site do yahoo nesta segunda-feira dia 30 de dezembro de 2013 à respeito das demissões promovidas pela General Motors":



GM demite funcionários da fábrica de São José dos Campos por telegrama


A General Motors demitiu, no último sábado (28), funcionários da fábrica de São José dos Campos, em São Paulo. A empresa não divulgou o número de demissões, mas confirmou em nota que está encerrando as atividades da linha de montagem de veículos de passageiros.
Os funcionários receberam um telegrama informando sobre os cortes. Segundo a montadora, o encerramento das atividades já estava previsto no acordo trabalhista de 28 de janeiro de 2013 com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos.
“É importante lembrar que a GM, desde 2008, negociou com o sindicato novos investimentos que permitiriam a aprovação de novos projetos para a fábrica, chegando inclusive a contar com o apoio da sociedade civil joseense, mas não obteve sucesso. Foram usadas todas as alternativas trabalhistas, como férias coletivas, planos de demissão voluntária, lay off e licença remunerada, para minimizar impactos para nossos trabalhadores.” Em agosto, a montadora decidiu fechar a fábrica de São José dos Campos, pois a produção do modelo Classic não era viável. Porém, pouco tempo depois, a companhia voltou atrás e decidiu manter a produção do carro no local, após negociações com o sindicato. “Diante disso e com o objetivo de viabilizar seu programa de investimentos no Brasil, a empresa optou por aprovar os novos projetos previstos no plano para renovação do portfólio, no valor de R$ 5,7 bilhões, para as outras unidades que mantem no país”, informou em nota. As unidades que a GM se refere são as de São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS), que foram modernizadas, ampliadas e receberam cinco novos modelos, a construção do complexo de Joinville (SC) para produção de motores e cabeçotes e investimentos complementares na fábrica de Mogi das Cruzes (SP) e no Centro Logístico Chevrolet de Sorocaba (SP).

REFERÊNCIA

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Visita histórica ao Palácio do Catete no Rio de Janeiro

Visita histórica ao Palácio do Catete, residência oficial de Getúlio Vargas e outros presidentes anteriores do período da Velha República

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

UM DOS CURSOS MAIS IMPORTANTES DE MINHA VIDA

Terminou o período de aulas do curso de graduação em Sociologia-licenciatura plena. Foram quatro anos de muita luta, de muita satisfação. Aliado ao conhecimento que já possuía do curso de História, entre 2004 e 2008 na Unochapecó, a Sociologia me aprofundou ainda mais. Fico muito feliz, pois amo a História, amo a Sociologia. Não tenho dúvidas de que o conhecimento até agora nesses cursos, além da especialização em Educação e do Mestrado em História, cada vez me trazem a ideia da eternidade. 
Essa saga permanecerá viva, pois quando eu não estiver mais nesse mundo, a minha obra ficará e sei que meu legado e minha vida ficará presente na vida de muitas pessoas. Afirmo isso, porque recentemente tive demonstração de carinho que encorajam a seguir em frente e sei que ficarei na mente dessas pessoas, assim como elas estarão sempre em minha lembrança. Em 2014 vou pensar no projeto do doutorado e a saga continua em direção à eternidade...

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

ADIN QUESTIONA DOAÇÕES DE EMPRESAS PARA CAMPANHAS POLÍTICAS

STF começa julgar ação de inconstitucionalidade (ADIN) da OAB que questiona doações de empresas às campanhas políticas.
MARCELO COELHO - DE SÃO PAULO - 12/12/2013 - 03h50 -http://www1.folha.uol.com.br/poder/ 
Empresas podem fazer doações a candidatos? Pela legislação atual, sim. O sistema traz distorções? Com certeza.
Dos R$ 6 bilhões arrecadados nas eleições de 2010, 97% vieram de contribuições feitas por pessoas jurídicas. Pesquisas demonstram, ademais, que, quanto mais dinheiro recebe um candidato, maior sua chance de se eleger. O custo médio de um deputado federal está em R$ 1 milhão, e o de um senador é quatro vezes mais.
A exposição foi feita em menos de dez minutos, pela advogada Aline Osório, no início da sessão de ontem do Supremo Tribunal Federal.
Seria o caso de propor uma reforma política no Congresso, para diminuir ou regular os gastos eleitorais? Para outro orador da sessão de ontem, isso seria irrealista: a cobra nunca morde a mão que a alimenta.
O autor da frase, bastante expressiva mas sem maior relevância jurídica, foi Bruno Collares Alves, falando em nome do PSTU. Assim como Aline Osório, ele era um dos "amici curiae", termo que designa partes interessadas num processo, às quais é concedido o direito de fazer sustentação num tribunal.
Outros debatedores não recorreram a raciocínio tão extremado. Raimundo Aragão falou em nome do Movimento Contra a Corrupção, que agrega associações recém-saídas do sucesso obtido com a aprovação da Lei da Ficha Limpa.
Ao contrário do que aconteceu na Ficha Limpa, explicou, torna-se desnecessário propor uma nova lei para proibir doações de empresas. Basta fazer o que já está previsto na Carta de 1988.
Era também este o argumento da Ordem dos Advogados do Brasil, que propôs a ação no Supremo Tribunal. Afinal, a Constituição estabelece que todo poder emana do povo. Povo nada mais é que o conjunto dos indivíduos, dos cidadãos.
Uma empresa, uma pessoa jurídica, não é um indivíduo. Não tem o direito de votar, por exemplo. Não deveria ter, por conseguinte, o direito de financiar campanhas políticas. Que um empresário faça isso é uma coisa. Que uma pessoa jurídica faça o mesmo --isso seria inconstitucional. Revogue-se, portanto, a lei que permite esse tipo de coisa.
No campo oposto, estava a Advocacia Geral da União. A sustentação de Luís Inácio Adams foi a mais fraca e desconjuntada da tarde. O advogado-geral lembrou que, em grandes democracias como a Inglaterra e os Estados Unidos, era permitida a doação de empresas a candidatos.
Joaquim Barbosa corrigiu na hora a afirmação: isso é proibido nos EUA. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e mais tarde Luiz Fux, reforçaram o ponto de Barbosa.
O advogado-geral tentou outros caminhos. Vejam, a igualdade absoluta não existe. Um empresário tem mais dinheiro a doar do que um assalariado qualquer. Partidos com mais votos têm mais tempo na televisão. Um candidato como Enéas teve ampla votação com mínimos recursos...
O presidente do STF não conseguia engolir tais raciocínios. A questão era puramente constitucional: pessoas jurídicas têm direitos políticos, como o de financiar um candidato, ou não? Barbosa apoiava a tese da OAB.
Luiz Fux, relator do processo, foi na mesma linha. Condenou o financiamento empresarial de todos os ângulos possíveis, alternando entusiasmo e técnica, empirismo prático e teoria alemã.
Nenhum ponto constitucional seria atingido pela proibição desse financiamento, acrescentou. Fux ganhou um aparte favorável de Dias Toffoli, que mal se continha ao longo do julgamento: sabemos bem a ideologia que essas empresas representam...
Tirania do poder econômico, ultraje à igualdade política, plutocratização do sistema, rabo preso dos representantes: Fux ia longe no seu voto, e não só na questão das empresas. Defendeu que também se limitem as doações de pessoas físicas e até o uso de recursos dos candidatos nas próprias campanhas.
Teori Zavascki pediu vista do processo; mas nada impediu um cansado Joaquim Barbosa de anunciar ainda ontem seu voto, apoiando e radicalizando alguns detalhes de Fux, com críticas maiores ao Congresso.

Trata-se de evitar o "toma lá, dá cá", resumiu. Se o STF seguir essa tendência, é provável que a dureza de suas decisões no mensalão acabe parecendo fichinha no futuro.

sábado, 7 de dezembro de 2013




Momentos históricos da Primeira Guerra Mundial retratados em vídeo da Cinecittá, cinema italiano.